Romantismo foi um movimento artístico, político e filosófico surgido nas últimas décadas do século XVIII na Europa que perdurou por grande parte do século XIX. Caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo e ao iluminismo e buscou um nacionalismo que viria a consolidar os estados nacionais na Europa.
Inicialmente apenas uma atitude, um estado de espírito, o Romantismo toma mais tarde a forma de um movimento, e o espírito romântico passa a designar toda uma visão de mundo centrada no indivíduo.
Os autores românticos voltaram-se cada vez mais para si mesmos,
retratando o drama humano, amores trágicos, ideais utópicos e desejos de
escapismo. Se o século XVIII foi marcado pela objetividade, pelo Iluminismo e pela razão, o início do século XIX seria marcado pelo lirismo, pela subjetividade, pela emoção e pelo eu.
O termo romântico refere-se ao movimento estético ou, em um
sentido mais lato, à tendência idealista ou poética de alguém que carece
de sentido objetivo.
O Romantismo é a arte do sonho e fantasia. Valoriza as forças
criativas do indivíduo e da imaginação popular. Opõe-se à arte
equilibrada dos clássicos e baseia-se na inspiração fugaz dos momentos
fortes da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na intuição, na
saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.
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